Ainda desconhecidas por muitos, as redes virtuais privadas conquistam aqueles que não querem seus dados coletados e armazenados, à espera de um vazamento.
Para muitos internautas, a promessa de proteção de privacidade online não é suficiente. Não queremos ser rastreados, ver anúncios nos perseguindo só porque fizemos uma busca na internet, e queremos ficar tranquilos de que ninguém – nem o chefe, nem o governo, nem a operadora ou outra grande empresa – tenha a possibilidade de nos observar na internet.
Parte das ameaças à nossa privacidade e segurança veio na última década pelos antivírus e firewalls que bloqueiam a entrada de malwares, ataques de cibercriminosos e sequestro de arquivos (ou até do dispositivo inteiro). Mas o mundo da tecnologia não para e os olhos se voltaram para a criptografia. Tecnologias como a blockchain e as criptomoedas ganharam espaço na mídia e entre os usuários mais conscientes.
Eu não tenho nada a esconder… Por que me preocupar?
Uma foto que postei há 10 anos e que reaparece em uma brincadeira de amigos ou pode me fazer perder o emprego. Uma viagem onde utilizei o meu cartão de crédito… Já pensou se tivéssemos que ficar o tempo todo preocupados com onde irão parar os nossos dados pessoais? Ou as fotos e vídeos dos nossos filhos que a gente armazenou na nuvem?
Armazenamos mais dados pessoais na nuvem do que gostaríamos. Foto: @laerciocavalcanti
Ninguém quer ficar paranoico. Queremos uma vida saudável, sem ter de ficar perdendo tempo com tudo o que fazemos online. Por isso, algumas ferramentas dão muita tranquilidade e é difícil de saber porque não estão mais difundidas. Por exemplo, a autenticação por dois fatores aumenta muito a segurança das suas contas online e arquivos na nuvem. Infelizmente, a maioria das pessoas não quer perder alguns segundos para digitar um código nem dedicar uns minutos a configurar suas contas.
Mas isto está mudando quando o assunto é a tecnologia de criptografia de conexão. Um quarto de todos os internautas já migrou para as VPNs, que são aplicativos que funcionam como um “túnel de segurança” onde ninguém pode ver o que você faz na internet. Além disso, um detalhe muito importante: ninguém sabe onde você está…
Por que o local é importante?
Quase a metade dos brasileiros que usa VPN (47%) não quer revelar o seu local e poder fazer streaming ou navegar por todo o conteúdo da internet sem restrição. Quer obter o melhor entretenimento sem ter de ser barrado por estar no Brasil. Permanecer anônimo(a) ou poder navegar nas redes sociais sem que outros sites coletem seus dados vem logo a seguir nas preferências dos usuários.
Entretenimento: principal uso das VPNs. Foto: @jeshoots
Assitir TV e fazer streaming: os dados da pesquisa da Global Web Index também mostram que 77% dos usuários das VPN pagam por conteúdo digital todos os meses. Não são piratas. A maioria deles são jovens (38% têm menos de 34 anos), homens (62%) e de classe média (45%).
77% dos usuários de VPNs compram conteúdo digital mensalmente. Foto: @jeshoots
Qualquer VPN serve?
A tentação de escolher um aplicativo pelo preço é grande. Infelizmente, não há almoço grátis no caso das VPN. Para ser viável, um aplicativo gratuito precisa mostrar propagandas de uma forma eficiente ou acabará vendendo seus dados para terceiros. Mas isso era exatamente o que você queria evitar, não era? Faça um test-drive gratuito por 7 dias com o SecureLine e descubra o mundo das VPNs.