Google vai permitir apagar automaticamente o seu histórico de localização | Avast

Finalmente ficará mais fácil apagar os nossos rastros digitais online e evitar o vazamento das informações pessoais mais relevantes nos dias de hoje.

Um dos dados mais importantes para os anunciantes é a sua localização: quem passou pela loja, quem esteve na concorrência, a quem devem anunciar seus produtos e serviços. As gigantes da tecnologia foram acumulando esses dados durante anos: por que as redes sociais precisam saber onde eu estou?

Agora o Google dará um passo para facilitar a remoção desses dados da internet. Será possível definir um prazo para que sejam eliminados automaticamente a cada 3 ou 18 meses. Não resolve tudo, pois afinal de contas os dados já foram coletados, mas é um passo.

WAA-retention-flow-pixel_V3Fonte: Google

No Android Q, será possível impedir que os aplicativos coletem dados de localização o tempo todo, mesmo quando estão em segundo plano.

Desafios da inteligência artificial: maconha ou brócolis?

Na Avast, usamos inteligência artificial (IA) nos processos de identificação, classificação e bloqueio de malware. Recentemente, acrescentamos IA à proteção antiphishing com análise fotográfica dos sites.

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A inteligência artificial tem de distinguir entre maconha (esq.) e brócolis (dir.). Foto: CNET

Contudo, como em todas as empresas de tecnologia, distinguir o certo do errado nem sempre é fácil. Detectar fake News, discursos de ódio ou preceito, spam, nudez e outros conteúdos sensíveis é sempre uma tarefa cheia de desafios, como mostrou o CTO do Facebook, Mike Schroepfer. Qual é a foto da maconha e qual é a do brócolis?


O que está por trás da polêmica sobre os aplicativos de controle parental e a Apple?

Recentemente, a Apple removeu diversos aplicativos que permitiam aos pais um controle maior sobre os dispositivos dos seus filhos.

Segundo a Apple, esses aplicativos estavam utilizando indevidamente funções de gerenciamento que são exclusivas das empresas (que precisam garantir sua segurança com relação aos aparelhos pessoais conectados à sua rede corporativa, proibindo certos aplicativos ou usando criptografia).

Os desenvolvedores, por sua vez, alegam que as motivações da Apple são apenas comerciais (leia-se monopólio), porque seus aplicativos seriam melhores ou mais poderosos do que as configurações de fábrica dos iPhones ou iPads, pois permitiriam não só limitar o tempo que uma criança poderia usar o dispositivo, mas a quais aplicativos e sites ela poderia ter acesso, filtrar conteúdo específico, proibir alterações nas configurações do aparelho, solicitar confirmação para compras e impedir o compartilhamento da localização.

Segurança dos patinetes elétricos está em foco

Um estudo americano mostrou que a cada 100.000 viagens, 20 pessoas se ferem com fraturas e hemorragias. A metade das vítimas sofreu ferimentos na cabeça e, dentre estas, 15% foram gravemente atingidas no cérebro. Recentemente, um homem foi atropelado em São Paulo andando de patinete elétrico e, embora a vítima tenha sofrida ferimentos leves, acidentes fatais já foram registrados nos Estados Unidos. 

Especialistas em segurança continuam alertando para a necessidade de auditoria independente nas empresas de patinetes elétricos. Além de melhorar a segurança digital e impedir a invasão por cibercriminosos, outras funções de segurança seriam bem vindas, como, por exemplo, melhor treinamento (já que 60% dos acidentes acontece na primeira viagem) e a obrigatoriedade do uso de um capacete. 

Infelizmente, o “modelo Uber” de “pedir desculpas antes do que pedir permissão” (às autoridades competentes) vem sendo seguido pelas startups de patinetes. Entretanto, no Brasil, o Procon já notificou 4 empresas de patinetes elétricos a prestarem esclarecimentos quanto à questão da segurança de seus usuários.

Criptomineração sobrevive pelos navegadores

Depois de dois meses do encerramento do serviço Coinhive, cibercriminosos continuam procurando formas de usar o seu navegador e a sua eletricidade para ganhar dinheiro através dos roteadores infectados com um JavaScript de mineração, como já relatamos sobre os da marca Mikrotik usados pela operadora Telefonica/Vivo no Brasil.

O serviço CryptoLoot continua ativo, segundo o relatório da empresa de segurança Check Point. Continua a recomendação de verificar a segurança do seu roteador, usar um antivírus e um navegador de segurança que bloqueie essa atividade criminosa.


A Avast é líder global em segurança cibernética, protegendo centenas de milhões de usuários em todo o mundo. Saiba mais sobre os produtos que protegem sua vida digital em nosso site e receba todas as últimas notícias sobre como vencer as ameaças virtuais através do nosso Blog, no Facebook ou no Twitter.

unsplash-logoChaz McGregor
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