Sequestro de chip do celular e invasão de contas online

Golpe típico do Brasil chegou aos Estados Unidos causando inúmeras vítimas. E mais: falha nos leitores de digitais sob a tela e brasileiros não distinguem falsos apps bancários.

Infelizmente, muitos de nós já tivemos o nosso smartphone roubado e pedimos o bloqueio do chip (SIM) junto à operadora. No entanto, os cibercriminosos – que já possuem dados da deep web ou de antigos vazamentos em nossas contas online – se unem a (ex)funcionários de uma operadora e conseguem roubar nossa identidade digital, recuperar senhas e e-mails para aplicar golpes.

Nos Estados Unidos, em apenas um dos processos, estelionatários estão sendo processados por roubar 2,55 milhões de dólares. O crime de sequestro ou troca de cartão (SIM hijacking ou SIM swapping) envolve fazer ligações ou receber SMS com códigos de autenticação (token) em nome das vítimas.

Especialistas em segurança recomendam usar outros métodos de autenticação por 2 fatores em vez do SMS, que é conhecido por ser o mais vulnerável deles. Além disso, para estar protegido, você deve usar uma senha ou padrão para desbloquear o aparelho e impedir que mensagens apareçam na tela de bloqueio.

Além do roubo, há outras formas de um cibercriminoso conseguir acesso virtual ao seu chip como, por exemplo, contando com um cúmplice ou roubando as credenciais de um funcionário da operadora, invadindo as redes e sistemas das operadoras, ou mesmo usando malwares.

Falha na segurança dos leitores de digitais óticos sob a tela

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Os leitores de digitais trazem segurança e conveniência para os bilhões de usuários de smartphones no mundo. A exigência de telas maiores e a retirada dos botões físicos levou a vários fabricantes a “esconder” o leitor em baixo das telas sensíveis. A tecnologia evoluiu para detectar a presença de um objeto de três dimensões e não apenas a impressão de uma digital.

Há alguns meses, hackers conseguiram burlar o sensor do Samsung Galaxy S10 Plus usando uma impressão 3D. Desta vez, ele resistiu à falsa digital feita com cola branca, mas a tecnologia óptica do OnePlus 7 Pro não passou no teste. Confira no vídeo.

Usuários de Internet Banking precisam aprender a se proteger

Fizemos uma pesquisa entre os nossos usuários no Brasil e descobrimos que 68% deles foram capazes de detectar um aplicativo bancário falso, enquanto 30% confundiram o falso com o verdadeiro, pois eles possuem interfaces que imitam os originais.

Ainda que a preocupação com segurança aumente – 75% dos brasileiros disseram que se preocupam com golpes financeiros nos seus smartphones – uma parcela bem menor utiliza um aplicativo de proteção automática e em tempo real contra Trojans bancários e golpes de phishing. Além disso, 95% das pessoas no Brasil estão usando senhas consideradas fracas pelos especialistas em segurança.

Google Maps irá mostrar limites de velocidade e radares no Brasil

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O recurso que estava presente apenas no Waze, migrou para o outro aplicativo do Google no início do ano. Agora chegou ao Brasil para ajudar a evitar multas e reduzir acidentes. O aplicativo irá mostrar o limite de velocidade no local e identificar com um ícone os radares fixos e, se forem reportados, os radares móveis.

Agora só faltam as blitz, bloqueios e acidentes e a possibilidade de encontrar combustível mais barato. Muitos usuários reportam que o Maps utiliza menos bateria e dados no smartphone do que o seu irmão quase 6 anos mais velho, o Waze.


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