Esforço dos lojistas tenta recuperar a confiança dos consumidores. E mais: saiba se o seu roteador foi sequestrado e o fim das atualizações do Windows 7.
Na sua 10ª edição e quando se estima que cerca de 70% dos consumidores já fizeram compras na Black Friday, muita gente (a maioria?) ainda não confia nas ofertas, pois já viu que muitas delas eram “a metade do dobro” ou até “um terço do triplo”, isto é, eram falsos descontos.
Hoje mesmo, o Nubank informou que vai reemitir 30 mil cartões que foram usados em sites “suspeitos” e com histórico de problemas. Tudo para evitar fraudes durante a Black Friday.
Da mesma forma, em uma tentativa de recuperar a credibilidade para o próximo 29 de novembro, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico lançou um site e um selo para as lojas que se comprometam a manter uma comunicação transparente, o cumprimento integral do Código de Defesa do Consumidor e a aplicar verdadeiros descontos na Black Friday.
As avaliações dos consumidores em tempo real podem fazer com que a loja perca o selo Black Friday de Verdade. Os clientes têm de demonstrar porque avaliaram negativamente a empresa e foram adotadas medidas para evitar o uso de robôs que prejudicassem o processo. Além de confiança, você precisa de segurança online:
Verifique os dados de contato da empresa (endereço, telefone, razão social e CNPJ) no site da Receita Federal
Pesquise se há (muitas) reclamações de consumidores nas redes sociais e em sites especializados como o Reclame Aqui e o Proteste ou no site do Procon do seu Estado
Confira antecipadamente os prazos de entrega, troca e devolução, bem como a forma de pagamento (dê preferência ao cartão de crédito em vez do boleto)
Compare preços com o Zoom ou o Buscapé, ou, se preferir uma ferramenta gratuita que escaneia milhares de sites automaticamente para encontrar os melhores preços, ofertas e cupons de desconto, sugerimos a Avast SafePrice
O seu roteador é um zumbi?
Há alguns meses, pesquisadores de segurança da Palo Alto Networks* divulgaram que dezenas de milhares de roteadores Wi-Fi desatualizados foram atacados por novas variantes dos malwares Mirai e Gaftyt (ou Bashlite) que os transformou em um exército zumbi secreto, que pode ser alugado como mercenário em falsos perfis do Instagram.
Os principais modelos atacados foram o Huawei HG532, o Realtek RTL81XX e o Zyxel P660HN-T1A. Encontrando dispositivos desatualizados e com falhas de segurança, os cibercriminosos conseguem conduzir ataques de negação de serviço (DDoS) e derrubar sites e serviços online. Nesse caso concreto, o foco estava em servidores de jogos do Counter Strike e do Team Fortress 2.
Execute o Verificador de Wi-Fi para saber se o seu roteador e a sua rede estão seguros
Windows 7 chegando ao final da sua vida
A Microsoft e as empresas de segurança vem alertando desde maio sobre o risco que os usuários do Windows 7 que ainda não atualizaram seus computadores* vem correndo devido à BlueKeep (CVE-2019-0708)*, uma falha crítica de segurança que permite a execução de código remoto sem necessidade de intervenção do usuário. A falha também atinge as versões Windows Server 2008 e R2.
Casos semelhantes ocorreram com a falha EternalBlue usada pelos famosos ataques WannaCry e Petya/NotPetya. Desta vez, no entanto, pesquisadores não esperam um ataque em larga escala*, mas que o cibercriminosos ataquem alvos específicos.
Uma ferramenta – Metasploit framework – permite que servidores de comando e controle remoto (C&C) abusem da BlueKeep para instalar mineradores de moedas digitais nos sistemas vulneráveis ou, como pode ocorrer mais adiante, instalar ransomwares.
Tendo em conta o término do período de suporte do Windows 7 no próximo 14 de janeiro, quando ele deixará de receber atualizações de segurança, conviria migrar para o Windows 10 (se o equipamento possuir as especificações mínimas) e, sempre, utilizar um antivírus robusto com análise comportamental.
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