Quando um site é invadido, trocamos nossa senha. Mas quando roubam as nossas digitais ou dados da íris e retina, como vamos substituir nossos dedos e olhos?
Pesquisadores usam Big Data para simular impressões digitais
Elas funcionam como uma chave mestra e desbloquearam com sucesso os smarphones 76% das vezes, é o que informam os pesquisadores das Universidades de Nova York e Michigan. Usando bancos de dados com um grande número de impressões digitais (Big Data) e criadas por meio de aprendizado de máquina e inteligência artificial, as falsas digitais – também conhecidas por DeepMasterPrints – conseguem enganar os sensores biométricos.
Por conveniência, os leitores dos smartphones fazem uma leitura parcial das impressões digitais e aí surge o problema de segurança. Além disso, é assustador saber que há bancos de dados à venda por 10 dólares, via WhatsApp, contendo mais de 1 bilhão de dados pessoais.
Nossos especialistas já haviam alertado sobre o comércio de dados biométricos: na Black Friday e na Cyber Monday do ano passado, só a 23&Me, vendeu 1,5 milhão de kits genômicos, que permitem saber nossa herança genética familiar e até diagnosticar precocemente algumas doenças, mas que são uma grande armadilha: enorme quantidade de dados biométricos são colocados nas mãos de empresas. O que pode acontecer se eles vazarem e se tornarem públicos?
Má notícia: falha no Instagram expõe senhas de usuários
O Instagram descobriu uma falha de segurança que estava permitindo que as senhas de alguns usuários fossem salvas sem criptografia nos servidores do Facebook. A empresa já notificou os usuários afetados para que alterassem imediatamente a sua senha e limpassem o histórico do seu navegador.
O problema estava no recurso "Transferir seus dados" que permite baixar uma cópia dos dados compartilhados na plataforma de mídia social (incluindo fotos, comentários, mensagens e outras informações) e cumprir com as normas europeias de privacidade de dados (GDPR). Para impedir o acesso não-autorizado, a função solicitava a senha do usuário, mas ela era armazenada em texto simples junto com o endereço (URL).
O Instagram continua lutando pela transparência e avisou que já dispõe de ferramentas de inteligência artificial que irão remover os seguidores não-autênticos que surgem por postagens spam compradas em aplicativos automatizados. A rede social está alertando os usuários para que deixem de utilizar esses aplicativos ou poderão perder o acesso a determinados recursos da plataforma. Talvez seja por isso que você tenha notado a queda no número de seguidores de determinadas contas.
A plataforma também desencoraja os usuários a fornecer a outras empresas ou aplicativos os detalhes de login de suas próprias contas. Como sabemos, o tamanho da audiência influencia no valor pago pelos patrocinadores.
Facebook já excluiu 2,1 bilhões de contas este ano
Não são fáceis os desafios que têm que enfrentar a maior rede social do mundo. Desde melhorar a segurança dos dados dos usuários até bloquear pornografia e fake news. Somente em 2018, foram excluídas 2,1 bilhões de contas.
Com o passar do tempo, o aprendizado de máquina e a inteligência artificial vão automatizando essa tarefa de limpeza da plataforma. Segundo o relatório do próprio Facebook, os principais motivos de bloqueio de contas (em ordem alfabética) são:
Contas falsas
Discursos de ódio
Intimidação e assédio (bullying)
Nudez adulta e atividade sexual
Nudez infantil (pedofilia) e exploração sexual de menores
Propaganda terrorista (ISIS, al-Qaeda e afiliados)
Spam
Violência e conteúdo gráfico inapropriado
A Avast é líder global em segurança cibernética, protegendo centenas de milhões de usuários em todo o mundo. Saiba mais sobre os produtos que protegem sua vida digital em avast.com. E receba todas as últimas notícias sobre como vencer as ameaças virtuais em blog.avast.com.