Cuidado! Você pode estar interagindo com um robô

Pesquisa da Avast revelou que 36% dos brasileiros desconhecem os robôs nas redes sociais e 30% já ouviram falar a respeito, porém, não sabem exatamente como eles atuam.

Um terço dos brasileiros já ouviu falar dos robôs nas redes sociais, mas não sabem exatamente o que eles fazem

Recentemente, divulgamos dados de uma pesquisa com 1.280 brasileiros sobre o impacto de notícias falsas nos resultados das eleições. Ao serem questionados sobre a veracidade das notícias que circulam nas plataformas sociais, 75% dos entrevistados disseram nem sempre ter certeza de que as informações são verdadeiras.

Perguntamos agora a 1.000 brasileiros sobre os robôs (bots) nas redes sociais. Apenas 33% afirmaram saber o que são e para que servem os robôs; 36% disseram não saber nada sobre o tema e 30% já ouviram falar a respeito, mas não sabem exatamente a função deles.

Os robôs são softwares utilizados para tornar automáticas e eficientes determinadas tarefas repetitivas no mundo virtual, por exemplo, a coleta de informações relevantes por meio de palavras-chave e hashtags. Mas também podem ser usados para o mal, como rastrear dados dos internautas e, em época eleitoral, fornecer informações falsas para tentar manipular a opinião pública.

“Contas automatizadas imitam o comportamento do ser humano, chegam a fazer postagens, acompanhar outras contas e até interagir com pessoas reais nas redes sociais”

Ainda segundo nossa pesquisa, a maioria dos brasileiros (69%) disseram que as notícias ou comentários específicos nas redes sociais podem influenciar a opinião política de alguém com relação a um partido político ou a um candidato.

Com o uso de inteligência artificial, tem sido cada vez mais difícil reconhecer se a conta pertence a um usuário ou a um robô. Uma boa dica para evitar que robôs se infiltrem na sua rede social, é não aceitar solicitações de amizade de desconhecidos.

Cibercriminosos aproveitam onda de fake news no WhatsApp para anunciar falsas vagas de emprego

Surgiram falsas vagas de emprego em correntes no WhatsApp: no SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), com salários acima de R$ 3.000,00.

Mensagens de phishing no WhatsApp - BrasilFoto: TudoCelular.

mp86vbELnqLi2FzvhiKdPX31_oiTRLNyeK8x4IIrbF5eD1D5RdnVwjQP0hwMNR_JdA=s180Os golpistas pedem o compartilhamento da mensagem com dez amigos no próprio aplicativo e enviam as vítimas para um site falso, onde roubam os dados pessoais. Lembramos as dicas básicas para evitar esse tipo de golpes no WhatsApp:

  1. Proteja-se com um antivírus que fornece gratuitamente proteção contra phishing no seu smartphone
  2. Não clique, não baixe, não responda a mensagens suspeitas
  3. Não tome decisões precipitadas: pense e não aja por impulso

O app Google Notícias está comendo todos os seus dados

220px-Google_News_iconEm 2002, foi lançado o agregador Google News, que permite buscar notícias por assunto ou palavras-chave. Desde junho, vários usuários estavam relatando o consumo de enormes quantidades de dados em segundo plano (até 12GB), inclusive durante a noite.

O Google News deixa “preparada” a notícia para que possa ser lida sem uma conexão com a internet. Mas o problema acontece mesmo quando, nas configurações, o usuário opta por baixar notícias somente por Wi-Fi.

O problema ainda não foi corrigido pela Google e você deve desativar as permissões para que o aplicativo use dados em segundo plano: Configurações > Apps > Google Notícias > Uso de dados > desmarque a opção “Dados em segundo plano”.

Você também pode querer usar um dos apps que funcionam como um firewall e conseguem bloquear a conexão via dados (e/ou via Wi-Fi) como são, por exemplo, o Netguard e o AdClear (que também funciona como bloqueador de propagandas).

Milhares de celulares Android são infectados em esquema multimilionário de fraude

imagesO BuzzFeed descobriu um sofisticado esquema de fraude envolvendo mais de 125 aplicativos e sites para Android, alguns deles dirigidos ao público infantil e que totalizaram mais de 115 milhões de instalações. A decepção fica por conta do lançador EverythingMe, instalado mais de 20 milhões de vezes.

A organização criminosa está comprando aplicativos populares na Google Play (jogos, aplicativos de lanterna, câmeras para selfies, etc.), injetando adwares que funcionam em segundo plano, imitando o comportamento de um usuário real e produzindo cliques que canalizaram R$ 37 milhões dos patrocinadores para pessoas e empresas de fachada em vários paraísos fiscais, escondendo o tamanho da operação.


A Avast é líder global em segurança cibernética, protegendo centenas de milhões de usuários em todo o mundo. Saiba mais sobre os produtos que protegem sua vida digital em avast.com. E receba todas as últimas notícias sobre como vencer as ameaças virtuais em blog.avast.com.

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