A importância do horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio caiu muito e o app se tornou uma das principais fontes de informação e de... desinformação ou fake news.
Uma recente pesquisa do Datafolha mostrou que 48% dos eleitores costumam assistir vídeos sobre política e que 66% têm conta no WhatsApp (que pertence ao Facebook).
Por outro lado, o Comprova, grupo formado por 24 meios de comunicação brasileiros, luta por desmascarar links, vídeos e imagens falsos que circulam nas redes sociais. Mas eles não conseguem driblar a criptografia do WhatsApp.
Segundo a Agência Lupa, a análise de 100.000 mensagens no WhatsApp revelou que das 50 imagens mais compartilhadas:
16% eram complementa falsas
32% eram verdadeiras, mas utilizadas fora de contexto ou com dados distorcidos
8% eram alegações infundadas e sem o apoio de uma fonte pública confiável
E apenas 8% eram totalmente verdadeiras
Por isso, o próprio WhatsApp sugere algumas medidas que – sem interferir na liberdade de expressão nem invadir a privacidade dos usuários – podem ajudar você a detectar notícias falsas:
Repare se a mensagem é original ou vem com a etiqueta "Encaminhada"
Verifique os fatos de todas as fotos, áudios e vídeos encaminhados: procure por fontes de notícias confiáveis em outros veículos públicos
Fique atento a mensagens estranhas com links para sites de boatos ou com erros de português
Cuidado com os seus próprios preconceitos antes de compartilhar
Notícias falsas frequentemente viralizam: é o efeito manada. Por isso, ajude a parar a disseminação e não compartilhe
Google melhora a proteção dos backups do seu Android
Segurança é uma via de duas mãos: interna e externa. Uma empresa precisa estar protegida contra os ataques de cibercriminosos, mas também tem que garantir que os dados dos seus usuários e clientes estejam protegidos contra eventuais ataques vindos dos seus próprios funcionários.
Uma equipe de auditoria independente (NCC Group) analisou a segurança das chaves de criptografia dos backups dos smartphones Android que, a partir da versão 9 (Pie), são geradas aleatoriamente no próprio dispositivo, usando o PIN/padrão/senha da tela de bloqueio do próprio usuário e que nem a Google não conhece.
Do lado do Google, seus servidores estão preparados para bloquear qualquer ataque via força bruta – internos ou externos – de conseguir roubar os dados dos backups dos dados dos aplicativos sem a sua senha.
Brasil engatinhando na segurança dos dispositivos IoT
Nas últimas semanas, a Califórnia promulgou uma nova lei que, a partir de 2020, obrigará aos fabricantes de dispositivos inteligentes (IoT) que exijam que o usuário forneça uma nova senha forte. Essa medida de segurança irá ajudar a bloquear os ataques das redes zumbis e os ransomwares, que usam táticas de força bruta para quebrar as senhas.
O governo do Reino Unido, seguindo a mesma linha, lançou um Código de Conduta voluntário, para ajudar os fabricantes de smartwatches, eletrodomésticos, assistentes virtuais e brinquedos conectados a proteger a privacidade dos seus clientes. No entanto, a responsabilidade e as decisões – no momento – ficaram nas mãos dos consumidores.
No ano passado, audiências para estudo do tema foram feitas na Câmara e no Senado brasileiros, mas os assuntos tratados acabaram sendo a isenção fiscal e a banda larga 5G. Por enquanto, é torcer para que cresça a segurança, pelo menos dos equipamentos importados.