Dados de 840 milhões de usuários, de 23 mercados emergentes, revelam que um em cada seis aparelhos móveis utilizados em transações comerciais contém malwares. No total, 17,8 milhões de dispositivos foram comprometidos somente em 2020, afetados por mais de 45 mil aplicativos maliciosos.
De acordo com o Mobile Ad Fraud & Malware Report 2021, um relatório da Upstream, o novo coronavírus e as medidas de distanciamento levaram as pessoas a procurar outros tipos de entretenimento. Isso, por sua vez, despertou o interesse do público em games (uma indústria cuja receita saltou de US$ 150 bilhões, em 2019, para US$ 180 bilhões, no ano seguinte) e, claro, tornou a categoria líder em número de armadilhas no Google Play.
Tipos de fraude mudaram com a pandemia – mas é possível se proteger. Fonte: Shutterstock
Enquanto o Farm Fruit Pop: Party Time apresentou duas tentativas de compras fraudulentas em 2019, em 2020 chegou à marca de quase 31 mil.
Entretanto, os problemas não se restringiram a esse mercado – que contempla 21% dos apps suspeitos. "Entretenimento e estilo de vida" teve um aumento de 8%, e "Comunicação e Social" de 17%.
"Os fraudadores aproveitaram a necessidade de os usuários móveis se divertirem e ficarem conectados com seus amigos e familiares quando não podiam encontrá-los fisicamente", segundo o documento.
No Brasil, não foi diferente: 12 mil aplicativos maliciosos atingiram mais de 9 milhões de aparelhos.
Criminosos se aproveitam das necessidades dos usuários, que, atentos, podem se manter seguros. Fonte: Shutterstock
Crimes virtuais aumentaram durante a pandemia
Segundo o levantamento, três fatores combinados criaram as condições ideais para que fraudes tomassem as proporções apresentadas:
- A transformação digital acelerada, que criou brechas de segurança em empresas, tornando-as alvo de criminosos
- A migração em massa do comércio e entretenimento para meios eletrônicos, que criou uma série de oportunidades para quem oferece apps maliciosos
- A busca por informações relacionadas à pandemia, que permitiu a cópia de apps institucionais e promessas de atualizações que, na verdade, eram armadilhas
Além disso, quatro motivos permitiram a detecção por ferramentas de proteção:
- O uso de robôs maliciosos que acionam transações não autorizadas
- O comportamento suspeito, como um alto número de ações idênticas em um curto período;
- As atividades fora do padrão do usuário, identificadas com base no histórico da vítima
- E, tecnicamente, a header injection e a discrepância de IP, que são analisadas com base em padrões pelas operadoras
No Brasil, os aplicativos com maior incidência de fraudes foram: Snaptube, com.meizu.safe, AppCake e Young Radio — todos do Google Play.
Como se proteger?
Para evitar problemas, usuários devem se atentar a algumas ações, muitas das quais a Avast se preocupa em divulgar constantemente em suas ações. São elas:
- Ler avaliações de quaisquer aplicativos antes de baixá-los
- Instalar novidades somente de fontes confiáveis, como lojas oficiais
- Verificar a lista de instalações regularmente
- Manter sistemas operacionais atualizados
- Reduzir o número de apps do aparelho
- Evitar versões crackeadas que prometem o usufruto de recursos normalmente pagos
Por fim, conte com o Avast Mobile Security, disponível para Android e iOS, e bloqueie de maneira simples todas as ameaças potenciais ao mesmo tempo que protege a sua privacidade. Mantenha-se seguro em meio a fraudes que se adaptaram à pandemia e seguirão surgindo independentemente do cenário em que estivermos.
A Avast é líder global em segurança cibernética, protegendo centenas de milhões de usuários em todo o mundo. Saiba mais sobre os produtos que protegem sua vida digital em nosso site e receba todas as últimas notícias sobre como vencer as ameaças virtuais através do nosso Blog, no Facebook ou no Twitter.