Pirataria rola solta na Google Play Store

Apps pirateados e malwares passam despercebidos ao Google; teste Mundo-Real coloca antivírus à prova; USB-C como porta padrão; o fim do Internet Explorer.

Apesar de serem estritamente proibidos, aplicativos que imitam outros e violam direitos autorais de empresas de streaming apareceram no topo da lista dos mais populares da loja Play Store. O Google remove esses aplicativos somente se houver um pedido dos proprietários dos direitos autorais. Outro impedimento para a presença deles na Google Play é a distribuição de conteúdo adulto.

No catálogo desses aplicativos, há filmes que ainda estão nos cinemas. Geralmente, eles lucram com excesso de anúncios. Cine Vision V5 (6º) e MegaFlix (24): pirataria no topo dos aplicativos da Google Play (15/6/22), e uma simples busca mostram diversos aplicativos usando as mesmas táticas.

Aplicativos de streaming pirata na Google Play

Aplicativos de streaming pirata na Google PlayCine Vision contém ferramentas anti-adblockers. Fonte: Google Play

Teste Mundo-Real coloca antivírus à prova

O renomado Laboratório AV-Comparatives testou 17 antivírus populares* para avaliar a proteção que fornecem na vida real e o impacto que têm no computador dos usuários, testando os mais recentes malwares em sistemas com aplicativos não completamente atualizados.

O Avast* está entre os cinco únicos que receberam o nível máximo neste teste (Advanced+), atingindo 99,6% de proteção com apenas 3 falsos positivos.

Inundação de aplicativos bancários e financeiros infectados

Um relatório da Zimperium mostra a existência de 639 aplicativos ‒ bancários, financeiros, carteiras de criptomoedas e de pagamento digital ‒ infectados com dez cavalos de Troia (trojans) na loja oficial Google Play Store, totalizando cerca de 1 bilhão de downloads.

Alguns deles (por exemplo, o ExobotCompact.D) foram descobertos há quase cinco anos, mostrando a ineficiência do aplicativo de segurança nativo, o Google Play Protect.

União Europeia força a Apple a usar o padrão USB-C

Uma nova legislação* vai estabelecer um padrão para os cabos de carregamento vendidos no seu território, incluindo celulares, tablets, câmeras, fones de ouvido e vídeo games portáteis: a partir de 2024, somente os cabos USB-C serão aceitos. Também pretendem alinhar a velocidade de carregamento desses dispositivos.

A principal afetada foi a Apple que teria de deixar de usar a porta Lightning e passar a fabricar duas versões dos seus dispositivos, mas que, eventualmente, poderia adotar o carregamento sem fio como padrão. Estima-se que haverá uma economia de 250 milhões de euros* e a geração de 11 mil toneladas* de lixo eletrônico todos os anos.

RIP: Internet Explorer partiu depois de 27 anos

A Microsoft oficialmente deixará de enviar atualizações de segurança para o Internet Explorer (IE) a partir de hoje (15/6/22), encorajando a todos a migrar para o Edge. Lançado com o Windows 95, o IE ainda está presente em 0.64%* dos computadores do mundo.

Estatísticas do mercado de navegadores (StatCounter)Fonte: statcounter


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* Original em inglês.

Photo by Zoltan Tasi on Unsplash

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