Veja como essa mãe trabalhou com seu filho para resolver questões de conteúdo inadequado na internet
No papel de mãe de três meninos, descobri que as telinhas podem ser verdadeiras salvadoras da pátria no que diz respeito à minha sanidade mental. Eles ficam quietos e entretidos enquanto brincam com os eletrônicos. Mas na medida que eles vão crescendo com a tecnologia, fico preocupada com o fato de estarem muito “soltos” na internet.
Meu menino de 8 anos pediu recentemente para ter seu próprio celular. Quando deixei que ele usasse meu aparelho antigo, nos deparamos com a situação da maioria dos pais do século 21. Definimos filtros de conteúdo e limites de uso de tela nos smartphones, depois os deixamos livres. Não demorou muito para que ele se metesse em alguns lugares problemáticos.
Certa vez, entrei em seu quarto sem avisar e o encontrei assistindo conteúdo adulto em “seu” aparelho. Nós dois entramos em pânico. Ele ficou assustado e envergonhado; eu fiquei com medo de decepcioná-lo.
Em muitas conversas complicadas, tentamos acalmar seus nervos. No final, conseguimos reforçar a ideia de que sua curiosidade era bem-vinda, mas aquele conteúdo não.
No final, conseguimos reforçar a ideia de que sua curiosidade era bem-vinda, mas aquele conteúdo não.
Whitney Glockner Black, diretora de Relações Públicas da Avast
Naquela noite, fiquei pensando onde é que eu tinha errado. A pista desse mistério estava em uma configuração extremamente escondida no celular. Eu havia ignorado a caixa de seleção que bloqueava "vídeos integrados nos sites". Aquele olho mágico no universo adulto permitiu que ele clicasse em um anúncio de um site de futebol e começasse a navegar por conteúdo adulto.
Fóruns de pais estão cheios de experiências como essa, com o relato de que muitos sentem estarem ficando para trás quando tentam criar um ambiente de internet seguro para seus filhos.
Para tomar o controle da internet, eu precisava da tecnologia certa. Como Diretora de Relações Públicas da Avast, tive bastante sorte em ser uma das primeiras a usar um dos nossos mais novos produtos: o Avast Omni*. Não se trata de um simples produto para ligar na tomada. Ele recebeu o prêmio de Melhor Inovação durante a Consumer Eletronics Show (CES), uma das feiras de tecnologia mais importantes do mundo. O Avast Omni aparece como uma solução para o crescente problema de proteger as famílias contra ameaças na internet em qualquer dispositivo inteligente.
Tirei o aparelho da caixa e o conectei ao meu roteador. De forma imediata, pude ver todos os dispositivos que estavam conectados à minha rede. Pude organizá-los e definir perfis para cada um que tivesse um dispositivo conectado à nossa Wi-Fi.
O Omni também funciona com dispositivos IoT. Assim, posso ver se alguma coisa fora do normal está acontecendo com os aparelhos e câmeras da minha casa inteligente. E também posso ligar e desligar a internet em qualquer dispositivo ou para qualquer pessoa.
Eu descobri que, no papel de pais, precisamos lembrar que nossos filhos têm acesso à internet antes que estejam suficientemente maduros para compreender essas questões. Apesar desses pequenos episódios de comportamento desafiador, as crianças querem proteção.
Também fizemos algumas mudanças essenciais na forma como usamos a internet em nossa casa:
Bloqueio de conteúdo: desativamos uma boa parte da internet. Mídias sociais, quase todos os sites de jogos (autorizamos alguns que consideramos aceitáveis) e quase todo serviço de streaming.
Controle de conteúdo na rede. Como o Omni se conecta ao roteador, posso ver exatamente quais dispositivos estão conectados à minha rede e controlar o fluxo de conteúdo que entra e sai pela internet.
Aceitar que está “tudo bem” em ficar desconectado. Adultos se permitem deixar a internet sempre ligada. Isso não quer dizer que o mesmo deva valer para nossos pequenos. Os controles do Omni permitem que os pais liguem ou desliguem a internet para dispositivos específicos. Essa é a funcionalidade que eu mais gosto. Agora, quando meu filho quer acessar a internet, posso ligá-la com facilidade.
Também procuro me certificar de que um adulto esteja com ele enquanto navega. Assim, não há necessidade de que ele tenha que fazer escolhas que ainda não está preparado para enfrentar. A opção de deixar a internet desligada por padrão nos deixa mais seguros e ele pode jogar seus games e assistir vídeos que já estejam carregados em seu dispositivo.
O mais importante é que nós podemos conversar com nossos filhos sobre o que eles fazem na internet.
Manter o diálogo e os dispositivos abertos nos dá confiança e segurança para deixar nossos filhos explorarem o que a internet tem de bom.