Malware que só aparece ao atualizar um aplicativo e aumenta sua conta de telefone. E mais: cresce o mercado de computadores; dados de 4.000 modelos vazam na internet
O Joker (ou Bread) era um malware que forçava a inscrição do seu número de celular em serviços SMS premium. No entanto, as novas versões do Android e os sistemas de proteção do já bloqueiam esse golpe: mais de 1.700 aplicativos* já foram removidos da Google Play Store.
Os cibercriminosos mudaram para outro método de cobrança: o WAP. As primeiras versões dos aplicativos não faz nada e, com falsos comentários e revisões, o número de downloads aumenta. Depois, ao abrir uma atualização você é automaticamente cadastrado para um serviço premium e somente se reclamar com sua operadora é que deixa de pagar por ele.
Os serviços WAP cobram suas compras diretamente na conta telefônica ou nos créditos do usuário pré-pago, sem que seja necessário um registro, digitar senhas nem mesmo usar um cartão de crédito ou débito.
Ficam as recomendações de segurança: escaneie o seu smartphone com um aplicativo de segurança independente do Google, mantenha o Protect Play ativado nas configurações do seu próprio aplicativo da Google Play e revise a sua fatura de telefone para ver se há alguma cobrança indevida.
Rede PussyCash sofre vazamento
Arquivos de fotos e webcam vídeos de mais de 4.000 modelos ficaram expostos publicamente e incluíam também materiais promocionais, endereços, nome completo, data e local de nascimento, fotos de identificação, números de passaporte ou RG, fotos das assinaturas, contatos de emergência e até digitais. No total, 20 GB e mais de 875 mil arquivos. A rede de sites adultos* PussyCash possui mais de 66 milhões de membros.
RG com foto e impressão digital de modelos vazou na internet. Foto: vpnMentor
Pesquisadores da vpnMentor descobriram que o banco de dados estava complemente inseguro e descriptografado em um servidor da Amazon na Virgínia (Estados Unidos).
Mercado de computadores cresceu em 2019
Desde 2011, o mercado de computadores pessoais não crescia. A tendência foi invertida em 2019, onde foram vendidos entre 0,6% (pelo índice Gartner) e 2,7% (pelo índice IDC) mais equipamentos comparando-se com 2018. E analistas* sugerem que o aumento esteja vinculado ao fim do suporte ao Windows 7, forçando a compra de novos equipamentos corporativos que consigam rodar o Windows 10.
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