A medida visa aumentar a privacidade dos usuários que, até hoje, tiveram esses dados coletados indiscriminadamente.
Com a nova medida, somente os aplicativos que diretamente gerenciem ligações telefônicas e mensagens SMS poderão acessar esses dados. No ano passado, o Facebook se envolveu em uma polêmica sobre essa coleta. A partir desses dados, o seu perfil e o dos seus amigos poderia ser construído e vendido, no melhor dos casos, para anunciantes.
Continuarão permitidos os aplicativos que identificam spam, os de sistema (fabricantes), backup, conexão com smartwatches e veículos, além dos de automação de tarefas. Se algum aplicativo precisar um SMS de confirmação (ou token), será liberado apenas o conteúdo dessa mensagem e não todo o histórico, de forma semelhante ao que já faz a Apple.
Os aplicativos passarão a ser verificados um a um para comprovar se o funcionamento normal exige o acesso a esses dados tão pessoais e quem não se adaptar às novas regras será removido da Loja.
Termina no início do ano que vem o ciclo de suporte a um dos sistemas operacionais mais populares da Microsoft: o Windows 7. Lançado em 2009, ele vinha “corrigir” o Vista, que por requerer muito mais recursos que o XP, não foi bem recebido pelos usuários.
Fim do ciclo de vida do Windows 7
A partir de 14 de janeiro de 2020, somente as empresas receberão suporte, que será pago por máquina. Os usuários domésticos deixarão de receber atualizações de segurança e os computadores vão ficar vulneráveis a ataques e malwares.
Muita gente ainda não atualizou para a versão 10, seja para não precisar trocar de equipamento, seja por utilizar uma versão pirata do sistema operacional da Microsoft.
A atualização KB971033 derrubou milhares de computadores ativados por KMS (uma opção de licença empresarial).
É sabido que o uso pirata do Windows 7 se valia dessa mesma tecnologia de ativação. A Microsoft reconheceu que a atualização não deveria ter sido enviada aos computadores com licenciamento por volume ou KMS e deu instruções de como remover e reativar as máquinas.
A decisão da justiça federal do Estado da Califórnia soma-se àquela que impedia a polícia de forçar que um suspeito revelasse a sua senha. Os argumentos seguem a linha da Quinta Emenda constitucional americana que protege as pessoas de gerar provas contra si mesmas, de forma semelhante a como no Brasil uma pessoa pode se recusar a usar o bafômetro em uma blitz.
Proteja o seu smartphone com uma senha ou PIN difíceis de adivinhar
Se a decisão não for revogada por uma corte distrital, além da sua senha, os usuários não podem ser forçados a desbloquear seus smartphones com sua impressão digital, íris ou o próprio rosto em casos de busca e apreensão, pois ao desbloquear um telefone, a pessoa “admite que o telefone estava em sua posse e controle” e libera o acesso a todos os seus conteúdos digitais.
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