Falhas no navegador podem vazar dados e deixar usuários em risco

Histórico de navegação, senhas bancárias e credenciais de acesso a serviços online estão entre as informações sujeitas à exposição

Navegadores como Google Chrome, Mozilla Firefox, Microsoft Edge e Apple Safari estão entre os mais populares da internet, sendo usados por bilhões de pessoas para acessar seus sites favoritos. Porém, pequenas falhas nos programas podem abrir caminho para ações maliciosas, deixando os usuários em risco.

Esses softwares registram praticamente tudo o que você faz na rede, guardando seu histórico de navegação, sua localização e outras informações. Além disso, as credenciais de acesso a contas de e-mail, redes sociais, lojas online, contas bancárias, cartões de crédito e outros serviços online podem ser salvas no navegador para facilitar acessos futuros.

Com tantos dados sensíveis armazenados, existe a preocupação sobre a possibilidade de tais informações vazarem por conta de falhas no navegador, propiciando acessos indevidos.

Exemplos de falhas

No final de 2019, uma falha de segurança no navegador Blisk foi descoberta quando houve o vazamento de um banco de dados com 2,9 milhões de registros de usuários, incluindo endereços de e-mail, IP e credenciais de internautas da Inglaterra, Itália, França, China e do Brasil, entre outros países.

Como esse navegador é bastante utilizado por desenvolvedores de grandes empresas, entre as quais a Apple, a Microsoft e a NASA, o vazamento poderia ter colocado em risco as companhias envolvidas, permitindo o acesso a sistemas internos e dados sigilosos.

028.1Proteger os dados de navegação é essencial para evitar os vazamentos em caso de falhas no navegador. Fonte: Shutterstock

Também em 2019, outros dois problemas semelhantes chamaram a atenção. Em uma das ocorrências, que ficou conhecida como DataSpii, extensões para o Google Chrome e o Firefox estavam coletando dados dos usuários e enviando para uma empresa que revendia informações confidenciais. Estima-se que 4,1 milhões de pessoas tenham sido afetadas.

Na outra, uma vulnerabilidade no Chrome expôs 2,1 bilhões de usuários a ataques, facilitando a execução de códigos maliciosos na máquina acessada e ações como o sequestro de dados. A falha logo foi corrigida, com uma atualização do programa.

Riscos para os usuários

Falhas no navegador podem expor os usuários a uma série de perigos, com destaque para o roubo de informações confidenciais armazenadas no programa, como número de cartões de crédito utilizados em compras online, senhas bancárias e credenciais de acesso a diferentes tipos de serviços na web.

Com esses dados, os cibercriminosos podem fazer compras em nome da vítima, transferir dinheiro, acessar suas redes sociais, serviços de streaming e outras plataformas nas quais ela esteja cadastrada, além de criar perfis falsos e aplicar golpes.

A exploração dessas vulnerabilidades pode ainda facilitar o acesso remoto ao dispositivo e a instalação de pragas virtuais, como o ransomware, resultando no sequestro de arquivos e dados pessoais que só são liberados mediante o pagamento de um resgate.

Como se proteger

A melhor maneira de se proteger da exposição causada por vulnerabilidades no navegador é manter o seu software atualizado, baixando sempre as correções de segurança lançadas pelo desenvolvedor.

Também é fundamental utilizar um navegador seguro e moderno, como o Avast Secure Browser, que oferece proteção completa para navegar, fazer compras e usar serviços bancários sem maiores preocupações. Ele apresenta diversas camadas de proteção de privacidade para disfarçar a sua identidade digital, dificultando rastreamentos.

E para evitar a ação de arquivos maliciosos se aproveitando de falhas no navegador, não abra mão de um bom antivírus para proteger o seu dispositivo. O Avast Premium Security possui diversas soluções de segurança para atender a todas as suas necessidades.


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