Eleições e McDonald's viram golpes no WhatsApp

Nesta semana, as eleições e o McDonald's foram os temas escolhidos para golpes via WhatsApp. E também: o Uber paga caro pelo vazamento de dados de motoristas e usuários na internet.

Eleições viram golpes no WhatsApp

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A proximidade das eleições e todo mundo ligado em política criaram a ocasião perfeita para ameaças e golpes ligados aos institutos de pesquisa eleitoral. E nada melhor do que usar o WhatsApp - que está presente na quase totalidade dos smartphones dos brasileiros - para disseminar links que convidam as vítimas a "certificar" as pesquisas dizendo qual é o seu candidato e, depois, iniciar uma corrente com outras 10 pessoas para poder acessar os resultados em tempo real. É assim que o golpe se espalha.

Lembramos que o Datafolha e o Ibope não fazem pesquisas eleitorais através de internet (email ou mensagem). Para se proteger de golpes e roubo de informações pessoais, você precisa de uma proteção gratuita que atue de forma automática e em tempo real nos navegadores mais populares no seu smartphone.

McDonald's não está distribuindo cupons de desconto R$ 50

Outro golpe via WhatsApp que se espalhou esta semana foi o falso cupom de desconto do McDonald's. As vítimas eram dirigidas a um site falso e, ao preencher um cadastro, seus dados pessoais eram roubados. A Google levou mais de 24 horas para tirar o site do ar, o que nos leva a crer que aqueles que não usam um bom antivírus e estavam distraídos acabaram caindo no golpe.

A melhor defesa é o ataque: aprenda com nossas dicas como não cair nesse tipo de golpes pelo WhatsApp e nunca compartilhe mensagens com links para os seus contatos!

Uber vai pagar 148 milhões de dólares pelo vazamento de dados de 2016

Mas não vai ser para os motoristas ou usuários, e sim para o governo americano. Em 2016, dados de 25,6 milhões de usuários americanos vazaram na internet: 607 mil números de carteira de motorista nos EUA, bem como dezenas de milhões de endereços de e-mail e números de telefone. O vazamento cerca de 196 mil usuários brasileiros.

Como parte do acordo, a Uber também prometeu melhorar suas políticas de segurança e contratar uma auditoria externa para monitorar os seus esforços de privacidade de dados.

Este é o maior pagamento de vazamentos de dados da história, porque a empresa levou um ano para divulgar os fatos e pagou 100.000 dólares pelo silêncio dos cibercriminosos. “A decisão de encobrir este vazamento foi uma flagrante violação da confiança do público”, disse o Procurador Geral da Califórnia, Xavier Becerra.

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