Em setembro de 2014 Ondrej Vlcek, COO (Chief Operating Officer) da Avast, causou um certo barulho no mercado ao anunciar que sua empresa havia acabado de atingir 1 milhão de malwares para dispositivos móveis (celulares e tablets) em seu banco de dados. Ele ainda chegou a afirmar que até 2018 os ataques a smartphones e tablets atingirão o mesmo nível de ameaças que hoje vemos em computadores mais convencionais como laptops e desktops.
Manter os dados seguros em smartphones passará a ser ainda mais difícil em 2015
Porém, muita gente na época “torceu o nariz” para esta afirmação e continua cética ao fato de que seus aparelhos móveis podem se tornar vítimas de hackers, entretanto, conforme o mercado de smartphones cresce, as chances de uma epidemia cibernética ocorrer via telefone também sobem a passos largos.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Gartner e repercutida pelo site brasileiro Mobile Time, as vendas de smartphones cresceram 20% no mundo em 2014, tendo os equipamentos da Samsung na frente da concorrência com 24,4% do mercado, ou seja, o sistema operacional Android continua a ser o mais usado no mundo.
A Mobile Time ainda publicou um artigo explicando que, segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) 75% dos telefones no Brasil são smartphones e que devemos fechar o ano com uma venda total de mais de 52 milhões deste tipo de telefone, um crescimento de 44% em relação a 2013. A Abinee prevê uma venda menor em 2015, mas devido ao fato de que "há um amadurecimento do mercado", ou seja, grande parte da população brasileira que anda com um celular possui um smartphone.
O que isso significa? Significa que aumenta-se as chances das pessoas passarem a usar mais e mais seus telefones como pequenos computadores para realizar todos os tipos de transações online, desde o pagamento de contas até o preenchimento de cadastros, deixando rastros valiosos que não poderão mais ser encontrados por hackers em desktops e laptops. Em outras palavras, em 2015 os telefones celulares deverão ficar mais vulneráveis a ataques cibernéticos, pois criminosos sabem que é lá que os dados estão sendo agora armazenados.
A grande diferença é que, ao contrário do que ocorre com computadores convencionais, a grande maioria dos usuários de smartphones toma pouco (para não dizer nenhum) cuidado com os dados transmitidos via celulares ou tablets. Ter um antivírus no computador é quase que uma regra hoje em dia, aliás muitos fabricantes utilizam isso como um gancho de venda: “compre nosso mais novo PC X e leve gratuitamente o antivírus Y”. E há quem diga que isso funcione muito bem!
Entretanto, quem está preocupado em instalar um antivírus no celular? Conta-se nos dedos de uma mão e olhe lá, é capaz de sobrar dedos... “Mas não existe vírus para celular”, é o que ouço com frequência. Outra desculpa que adoro é “eu não faço nada demais com meu celular, só acesso o Facebook, escrevo no Whatsapp e mando mensagens de texto”. Este é o usuário com maiores chances de sofrer um ataque a qualquer minuto.
Ou seja, com as vendas de smartphones chegando aos seus limites e a baixa preocupação dos usuários com sua segurança, o ano de 2015, que está prestes a começar, poderá se tornar “o ano dos malwares móveis” no mundo. Você está preparado para isso?
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