Crianças utilizam os smartphones dos pais não para ligar para a avó, mas para visitar sites adultos

Crianças utilizam os smartphones dos pais não para ligar para a avó, mas para visitar sites adultos

Você já fez uma viagem longa com seus filhos? Então vai concordar que é ótimo ter algo para entreter seus filhos, distraí-los da longa viagem. Hoje em dia, os smartphones e tablets são uma grande fórmula para manter as crianças ocupadas durante longos períodos de tempo, não somente na estrada. A AVAST descobriu que 4 em cada 5 pais compartilham seus aparelhos móveis com seus filhos. Este é o resultado de uma pesquisa que a AVAST realizou entre 1.500 pais por ocasião do Dia Internacional da Criança. As crianças e adolescentes estão muito informadas sobre a tecnologia e esta pode ser uma grande ferramenta de ensino, se as crianças a utilizam corretamente. Contudo, os resultados da nossa pesquisa mostraram que elas nem sempre escolhem os aplicativos e as atividades mais adequadas para sua idade quando utilizam os aparelhos de seus pais.


O grupo dos 11 aos 15 anos é o mais curioso, e o mais perigoso


Muitas crianças fazem travessuras quando conseguem por as mãos nos aparelhos de seus pais, contudo, nossa pesquisa mostrou que a faixa dos 11 aos 15 anos é a mais propensa a utilizar os smartphones e tablets para atividades de risco. Não é uma surpresa que coisas inapropriadas são interessantes às crianças: 32% dos pais admitiu que seus filhos acessaram conteúdo adulto utilizando seus aparelhos. Mais da metade destas crianças estava entre os 11 e os 15 anos. O risco aqui não é apenas que a criança entre em contato com o conteúdo adulto, mas que todo o aparelho e os outros membros da família também estejam correndo risco: sites móveis e propagandas com conteúdo adulto frequentemente levam a outros de phishing ou que contém malware que pode ser baixado com a ponta do dedo.


O envio de mensagens com a conta dos pais, sem que os pais o saibam, também parece ser divertido para as crianças, pois 19% dos pais respondeu que seus filhos apertaram o botão para enviar. Novamente, o interessante grupo dos 11 aos 15 anos enviou 45% destas mensagens. Se as crianças enviam mensagens de texto ou nas redes sociais em nome de seus pais, isto pode ocasionar situações embaraçosas ou até mesmo provocar danos reais, por exemple, se uma criança envia um email através da conta corporativa de seus pais.


Além disso, 7% das crianças acessaram aplicativos que continham informações bancárias ou de cartão de crédito e 6% utilizaram o aparelho de seus pais para fazer compras sem que seus pais o soubessem. Novamente o grupo entre os 11 e os 15 anos liderou: 44% daqueles que acessaram estes aplicativos e 52% dos que fizeram compras estavam neste grupo.


Muitas crianças e adolescentes têm seus próprios aparelhos


A AVAST perguntou aos 20% dos pais que não compartilham seus aparelhos com seus filhos por que eles faziam isto. Destes, 38% respondeu que não confiam que seus filhos utilizem seus aparelhos. A idade entre os 11 e os 15 anos também foi a que provocou maior desconfiança. No entanto, dos 38% dos pais que disseram que seus filhos têm seus próprios aparelhos, 48% deles tinham filhos entre os 11 e os 15 anos. Baseando-se no que os pais descobriram que os adolescentes de 11 a 15 anos faziam em seus aparelhos móveis, você pode imaginar o que eles podem estar fazendo no seu próprio aparelho?


Dicas se segurança para crianças e adolescentes que utilizam aparelhos móveis


Saiba que sites seus filhos estão visitando. A internet contém de tudo, desde delicados gatinhos a filmes adultos: você sabe o que seus filhos estão acessando? Converse com seus filhos, deixe-os saber que nem tudo na internet é necessariamente seguro e mantenha um olho naquilo que eles fazem online. Saiba também que frequentemente alguns aplicativos e propagandas com conteúdo adulto podem conter links para sites maliciosos: assegure-se de que seu aparelho esteja protegido. Instale um aplicativo antivírus como o avast! Mobile Security no seu telefone para proteger você e sua família.


Bloqueie os aplicativos nos quais se possam efetuar compras. Quaisquer aplicativos contendo informações bancárias ou do seu cartão de crédito para que você efetue compras devem ser protegidos por senha, tanto nos aparelhos dos seus próprios filhos quanto naqueles que você lhes empresta. É muito fácil comprar nas lojas Google Play e iTunes, mas tudo o que você precisa fazer é digitar a senha da sua conta. Mesmo que você ache que seu filho não sabe a senha, utilize uma segunda camada de proteção lacrando com senha alguns aplicativos.


Fale com eles sobre os aplicativos de mensagens. Em uma das recentes postagens do nosso blog, discutimos a importância de falar com os filhos sobre segurança digital, especialmente no que diz respeito aos aplicativos de mensagens e redes sociais. Seja porque estão emprestando o seu aparelho ou quando utilizem o deles, fale com seus filhos sobre que informações eles devem compartilhar, com quem devem conversar online e como devem conversar com os outros.


Converse com eles sobre o valor do dinheiro. As crianças podem não ter noção exata de que o que compram ou baixam custa dinheiro. O fato de que eles não podem visualizar as transações online pode dar-lhes a impressão que as coisas são gratuitas! Chegue a um acordo, ou permita que seus filhos façam compras online consultando previamente com você, ou apenas utilizem aplicativos gratuitos. Você até pode dar a seus filhos um cartão limitado para que possam utilizar.


Infográfico: o que as crianças e adolescentes fazem com o seu smartphone


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