Heartbleed: quase todo mundo planeja se proteger, mas menos de 50% se protegeu

Heartbleed: quase todo mundo planeja se proteger, mas menos de 50% se protegeu

Você já ouviu falar do Heartbleed? Sim? Então você pertence a uma minoria. Seguindo a ameaça Heartbleed, o bug que explora uma vulnerabilidade no OpenSSL, a AVAST fez uma pesquisa online com 268.000 pessoas em todo o mundo e descobriu que três de cada quatro pessoas não está ciente da ameaça Heartbleed, que afetou milhões de sites e aplicativos móveis.


A AVAST então explicou o Heartbleed a estas pessoas. Quando perguntadas se iriam alterar as suas senhas depois de verificar quais sites foram afetados, nove em cada dez disse que iria tomar uma atitude. Este alto número é interessante do ponto de vista psicológico, pois mostra como as pessoas pensam quando confrontadas inicialmente com uma ameaça. As pessoas imediatamente planejam tomar as medidas apropriadas para se proteger contra futuras ameaças, mas quantos realmente seguem adiante com seus planos? Na prática, menos da metade das pessoas seguiu os seus planos de segurança: somente 40% dos que responderam estarem cintes do Heartbleed disseram que realmente alteraram suas senhas. Este número se aproxima muito do relatório do Heartbleed de Pew, que informou que apenas 39% dos usuários da internet alteraram suas senhas ou cancelaram contas.


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"Este tipo de coisa nunca me afeta"


Muitos dos que responderam, tanto entre os que estavam conscientes da ameaça quanto entre os desavisados, disseram que não desejam alterar suas senhas porque não acreditam que suas contas foram comprometidas. Isto nos faz pensar que se 41% dos que responderam que estavam cientes da ameaça, mas não acreditam que foram afetados, ou pensam que a mídia exagerou o problema ou mantém a política de "isto não me afeta". Um a cada dez que responderam à pesquisa acreditam que a próxima brecha de segurança irá acontecer em breve e por isso não veem razão para alterar suas senhas. Esta atitude laissez-faire pode ter sua origem no fato de que muitos não veem a repercussão prática da ameaça ou ainda não foram alertados da ameaça pela plataforma que utilizam. Um dos fatos mais preocupantes que a pesquisa revelou foi que muitas pessoas não sabem como se proteger. Uma a cada dez pessoas que responderam à pesquisa não alteraram as suas senhas porque não sabem como fazer isto.


Além disso, quase a metade de todos os participantes, cientes ou não da ameaça, disseram que irão alterar suas senhas quando as plataformas afetadas lançarem atualizações e informarem sobre as mudanças.


Senhas são como chaves que protegem nossos dados pessoais online, como as fechaduras que protegem nossas casas. É recomendável manter distâncias dos sites afetados que ainda não foram corrigidos e atualizados. Quando os sites tiverem aplicado as correções necessárias, as senhas devem ser alteradas e tornadas mais fortes com a mesma prontidão que trocaríamos as fechaduras da sua casa caso você perca suas chaves ou se uma chave for roubada.


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Alterar e memorizar novas senhas uma e outra vez não é uma tarefa fácil, especialmente porque as senhas devem consistir em pelo menos 8 caracteres, ou de acordo com as recomendações mais recentes, até 16 ou mais. As senhas devem incluir uma mistura de letras, números e símbolos.


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